Tenho tentado escrever aqui, neste blog (embora as vezes, sem sucesso), como que um testemunho que deixo para os meus filhos. Tento abstrair-me de quem lê e focar-me apenas nas palavras que lhes quero transmitir. Tento que eles fiquem a saber um pouco de mim, ao lerem as minhas palavras, um dia. Porque este Blog, não e mais que isto, o que se passa na minha mente e na minha vida.
Dito isto, hoje, foi um daqueles dias que marcara o futuro de forma mais decisiva.
Hoje tive a reunião da escola do Tomas!
Não precisei de muito, 30 minutos bastaram.
Falei com a psicologia do ministério da educação, falei com a directora da escola e com a professora. Dei o corpo as balas todas. Antes de sair de casa, coloquei o que eu chamo de colete a prova de bala. Que não e mais que uma preparação, para o campo de batalha. Aplicado a este momento, foi parar, pensar e acreditar.
Parei e pensei sobre o assunto. Sabia que me teria que colocar em primeiro lugar. Sei também, que e uma das coisas mais difíceis, para um ser humano, na sociedade em que vivemos. Colocarmo-nos (mães!!!) em primeiro lugar, na nossa lista de prioridades. As pessoas, ainda não percebem, nem sabem como faze-lo. Tem medo que lhes chamem de egoístas. No fundo, e só agir em conformidade, com o que Acreditamos ou Queremos. Se o fizermos, estamos a ser as mães que queremos e que os nossos filhos, esperavam que fossemos.
Não quis que o meu ego interferisse, tentei pensar no que, a meu ver seria realmente o melhor para o Tomas. E quando o dia da reunião chegou eu já estava preparada. Já sabia o que acreditava e acredito ser o melhor para o Tomas.
Tive em conta que privei os meus filhos, de família e amigos com as minhas escolhas, ao longo da minha vida. Mas que Eu agora, já não era a mesma pessoa, de há uns meses atrás. Que o Tomas tem amigos para brincar e que aos poucos, a dificuldade na língua inglesa, começa a ser um obstaculo ultrapassado. As mães dos amigos, são uma espécie de tias, dos meus filhos. Que se precisarmos delas, elas estão lá, para nos ajudarem, como tem acontecido, nos últimos 7 meses. Que o Tomas e o Rafa são amiguinhos dos filhos delas. Ou seja, criou-se um género de família, num grupo de 9 mães. Que de vez em quando, ate se juntam , não no parque, ou na casa umas das outras, para os filhos brincarem juntos; mas a noite, para todas podermos sermos tudo, menos mães!
O que temos, não sei quanto vai durar, nem tenho necessidade de saber, só sei que o Agora esta a ser um presente, ansiado por qualquer mãe, em qualquer parte do mundo. Sou uma privilegiada!!! Estou tão grata, que o meu coração ate quer sair pelo peito....
Quando a professora me diz que o Tomas, não esta a aprender quando comparado com os outros meninos...
Respondi-lhe que ele esta a aprender sim, mas não o que ela lhe esta a tentar ensinar. Ele pode não saber ler como os outros meninos, umas palavras em Inglês; mas que ele esta a aprender uma segunda língua inteira. E que 7 meses, depois, ele já fala frases, atrás de frases, em Inglês e que percebe praticamente tudo, o que se lhe e dito.
Que ele esta a aprender a relacionar-se socialmente com as pessoas, coisa que nunca teve, ate há 7 meses atrás. (Apenas esporadicamente, aquando das ferias, em Portugal).
E que mesmo assim, ele esta a aprender, o que ela lhe esta a tentar ensinar....talvez, ele seja, o que esta a aprender mais, no fim de contas!!! Apenas não sabe tanto inglês ou matemática....como os outros. Mas estão os outros a aprender Português????? Não. Por isso, não pode haver comparações, na minha opinião.
Mais ainda, que SINTO que daqui a um ano (no máximo dois) ele estará ao mesmo nível académico, que os outros meninos....
Que se no futuro eu achasse que ele deveria repetir o ano (que sei que não!!! ;) ) eu própria, faria questão que tal acontecesse.
A psicóloga ficou contente com os meus pontos de vista. Percebeu que eu estava muito atenta, aos prós e contras. Fui mais alem, explicando que as minhas preocupações com o Tomas, seriam apenas três.
1- Que ele fosse uma criança Feliz.
2- Que as capacidades sociais dele continuassem a ser trabalhadas de forma natural, mantendo os circulo de amigos dele.
3- Que o Inglês dele se desenvolva. ( Para ele continuar a comunicar de forma cada vez mais eficaz, com os colegas e demais adultos) Para ele poder desenvolver uma auto-estima, que neste momento, esta um pouco abalada, pela falta de Inglês, na escola, onde esta uma grande parte do seu tempo.
4- Não me preocupa, no momento, o nível académico do meu filho que completou 5 anos, há 3 meses!!!
E sim.....acrescentei o que sentia, em relação, a professora e ao seu papel na escola:
-'' Não se preocupe com o Tomas! A única coisa que quero e que a Sra. faca o seu trabalho, que e ensina-lo. Eu, como mãe, cá estou para me preocupar com ele. Alias, na verdade, eu não estou preocupada, em nada com o Tomas, ele esta óptimo. Mas consigo, estou realmente preocupada. Não sinta que tem que se preocupar com ele. Esse papel e meu. Eu sou a mãe. A senhora esta tão preocupada com ele, no próximo ano lectivo, e não percebo porque. Não tenha medo. Tudo vai correr bem.''
A psicóloga deu o seu parecer: -''Sra professora depois de ter ouvido a mãe do Tomas, e de saber as suas preocupações, acho que no próximo ano, pode sempre voltar a reavaliar o menino.''
Claro que sim....e se Deus, quiser, eu também, para avaliar o que será melhor para ele.
Para começar, agradeço imensamente a Deus me ter guiado ate aqui, a este lugar, fascinante, onde me encontro. Tem-se uma imagem privilegiada do mundo e por conseguinte, das pessoas também.
Após 5 semanas o Tomas ter começado as aulas, já se falou em mante-lo, na mesma classe no ano seguinte.
Na altura senti como se o meu filho tivesse já condenado, a receber um premio de burrice, por não ter capacidades de aprender como as outras crianças.
Fiquei triste, chorei e senti raiva.
Em primeiro lugar permiti-me a sentir tudo aquilo a que estava a sentir. Depois então, forcei-me a parar e pensar. A verdade e que eu já sabia fazer melhor. Já sabia que se tinha doido assim tanto, então e porque eu acreditava em cada uma das coisas que eu estava a sentir. Por isso doía...Dai as lágrimas. Tinha uma ferida e sabia que só eu a podia curar.
Ninguém nos pode magoar, se já não estivermos aleijados emocionalmente. E eu sabia já disto.
Claro que na altura eu acreditava que o meu filho não estava a aprender como as outras crianças. Claro que duvidava, se ele seria, o que na gíria definimos como ''burro''.
Não pensei imediatamente o que seria melhor para ele, mas para o meu Ego. Por isso sabia que alguma coisa de passava comigo.
Quantas vezes cá em casa não comentávamos que o Tomas, não tinha as capacidades intelectuais do João....
Obriguei-me a parar e pensar sobre o assunto e no que Eu, enquanto mãe do Tomas, acreditava que seria o melhor para ele. Afinal eu acredito que os nossos filhos nos escolhem para sermos os seus pais, e assim sendo, a resposta sobre o que seria o melhor para ele, estava em mim. Ele antes de nascer, já sabia que tipo de pais ele precisaria para o guiar, para o preparar para a vida adulta. Por isso, eu só tinha que encontrar as respostas em mim.
Já sabia também que para eu continuar a ser Feliz, enquanto mãe, bastava-me ser fiel a mim mesma e as minhas convicções, custasse lá o que custasse. Ser Feliz, passa por, enquanto mães, acreditarmos que tudo o que fazemos, e sem duvida o melhor para os nossos filhos, não porque os outros nos dizem, mas porque NOS Acreditamos nas nossas opções de verdade.
Percebi então, que não há pessoas mais ou menos inteligentes, mas pessoas dotadas para coisas diferentes. Que TUDO o que uma mãe quer (e um pai, também) e que os seus filhos sejam Felizes. Entendo que seja difícil para uns pais, ensinarem um filho a ser feliz, afinal, uns não sabem o que e a Felicidade, outros acham que ela não existe sequer, outros ainda acham que TER coisas e sinonimo de Felicidade. Eu sei, eu também já passei por sentir todas essas falsas e incorrectas crenças.
Mas eu sou a Professora da Felicidade e sei que posso ensinar aos meus filhos como serem Felizes. Também sei que os meus Amigos, representam um papel fundamental nesse processo, porque as emoções, são o que me impedem, de ter uma boa clarividência para tal. Por isso conto com a ajuda deles, neste processo.
Percebi, então, que o Tomas não era ''burro'', mas que me estava a tentar ensinar imensas lições de vida, enquanto eu o ajudava, também a crescer.
O Tomas ensinou-me o significado da palavra ACEITAÇÃO.
Eu já me tinha aceite, mas ainda não o tinha aceite exactamente da forma que ele concordou com Deus, que haveria de viver a sua vida.
Eu ainda não tinha aceite os meus filhos filhos exactamente como são. Nem ainda tinha acreditado que eles são realmente seres humanos únicos e especiais, e que por conseguinte, compara-los com os outros, estava a ser o meu gigantesco erro.
O João veio abrir caminho para umas mudanças na minha vida; o Tomas veio abrir caminho de outras formas.
Percebi que quando permiti que os meus filhos fossem comparados com os filhos dos outros, estava profundamente errada, mas convicta de que estava a fazer o melhor para eles, na altura, com os conhecimentos que eu sabia. Por isso, já me perdoei. Ter-me perdoado, permitiu-me não ficar com qualquer sentimento de culpa e em vez disso, pude seguir a minha viagem, rumo ao que eu sei que será sempre um lugar cada vez melhor para mim.
Percebi que o Tomas me ensinou uma grande lição!
Olhei para o João já então de forma completamente diferente. Seja lá o que for o Dom dele, ele não precisara de ter uma motricidade fina e grossa, demasiado desenvolvidas. Ele adora falar, ensinar, (mas não crianças! )....consigo vê-lo a ser um professor universitário de algo que ele queira, e Feliz.
Já o Tomas, adora fazer bolos e bolinhos. Adora fazer de cabeleireiro. Adora ajudar o pai nos furos e parafusos.
E se ele não precisar de ir para a Universidade para ser Feliz?
Isso fará de mim, uma mãe infeliz?
Não teria sido esta a questão de fundo?
Mas eu quero que ele seja feliz ou que vá para uma universidade, como parece ser os desígnios do irmão?
Será que eu achei que quem não ia para a universidade era ''burro''?
Não será por isso que Portugal e um pais de doutores sem emprego?
Não estarão as mães confusas, com o conceito de Felicidade?
Não terão influenciado os seus filhos a seguirem algo para o qual nem um Dom tinham, só porque Ter um curso, Ter dinheiro, Ter um qualquer bem visto emprego, seria melhor que lidar com o medo de que entre outros, os seus filhos fossem chamados de ''burros''?
Ou será que não acreditamos em profissões menos e mais valorizadas do que outras?
Não terá então o TER dinheiro, sobreposto o SER Feliz?
Quando e que se perdeu a noção de que um dos segredos para a Felicidade e a Gratidão?
Estarmos genuinamente gratos não e tarefa fácil !!! Nada Fácil....
Aceitar e estar grato pelo que se tem, pode ser mais difícil que um teste de acesso ao ensino superior.....
Os meus Amigos e todos os que foram ao meu primeiro Workshop sabem que eu já sabia, que a escola do Tomas se aprontava a querer mante-lo na mesma classe para o próximo Ano.
''Baseada nos conhecimentos de leitura dele...'', confirmaram-me hoje.
Sorri e irónica e retoricamente comentei '' Pensava que eu tinha a ultima palavra....''
Mas acham que depois de ter percebido, que o que nos faz, também, infelizes, e sermos comparados e acreditarmos nessas comparações, vou deixar que uma qualquer escola no mundo, ou na Irlanda, queira fazer-me acreditar que a quantidade de saber adquirido e mais importante que as amizades feitas pelo meu filho de 5 anos, argumento que julgam valido de o privar de seguir em frente?
Com a ameaça das consequencias da minha escolha, por parte da escola, opto por sem medos, acreditar em tudo o que o Tomas me ensinou.
Afinal EU estou aqui para o ajudar a crescer e ele a mim; enquanto a escola, esta na vida dele, para ele ter a oportunidade de aprender coisas que ele queira aprender. Quem avaliara o que ele aprendeu, será ele mesmo, um dia!
Isto e um belo exemplo, de como nos pormos em primeiro lugar enquanto Mães. Colocarmos aquilo em que acreditarmos e naquilo que queremos, no topo da nossa lista de prioridades, enquanto mães. Sem deixar que nenhum medico, professor, director ou outro, nos digam o que e melhor para os nossos filhos.
Ha muito tempo que vos quero escrever sobre o tema de hoje.
E o tema de hoje e sobre as mudanças de perspectiva, sobre algo que outrora, provocou profundo impacto, na nossa vida. Essa mudança de perspectiva surgiu em alguns assuntos, naturalmente e noutros, sem me ter apercebido.
Para vos explicar o que são mudanças de perspectiva e como acontecem, acho melhor exemplificar-vos, da mesma forma que o faço aos meus estudantes e aos meus pacientes.
1-Imaginem que vos vou mostrar 6 fotos das Pirâmides do Egipto.
2-Imaginem agora que 2 das fotos foram tiradas de helicóptero, mas uma ao nascer e outra ao por do sol.
3-Imaginem mais 2 fotos do meio das escadarias. Uma ao nascer e outra ao por do sol.
4-Por fim, imaginem mais 2 fotos que foram tiradas do solo. E novamente, uma tirada ao nascer e outra ao por do sol.
5-Imaginem agora que as Pirâmides do Egipto não passam de um qualquer assunto, da vossa vida.
Temos assim:
1- Apenas um mesmo assunto;
2- Três perspectivas diferentes de ver exactamente o mesmo;
3- Seis fotos diferentes, pois o factor externo, ou seja, o que não controlamos, esta lá, também, representado pelo nascer e por do sol.
Espero já estarem a perceber que todos os assuntos, podem ter sempre pontos de vista diferentes. Que isso dependera, do ponto em que cada pessoa esteja situada, na sua vida. Por isso, a importância de todas as pessoas e seus pontos de vista serem respeitados.
Hoje, percebo que estamos ainda numa sociedade muito negativista, no mínimo.
Hoje percebo cada vez mais a batalha que ainda tenho pela frente.
Desde que o João foi diagnosticado com Dispraxia, a minha vida e a nossa vida cá em casa, deu uma volta de 180 graus, ate ao dia de hoje.
Hoje já não sei se consigo continuar a gerir a pagina Dispraxia. Hoje percebo, que atrai o que estava a dar ao universo. Que não foi, nada mais, nada menos, do que um ponto de vista deturpado da vida e do universo. Mas atenção, precisei disso na altura, para chegar ate as conclusões e convicções com que vos escrevo hoje. Precisei passar por cada dia da minha vida, ate chegar ao dia de hoje, convicta de que foram o resultado de todos eles, que me ensinaram o pouco e o tanto, que agora sinto que e meu dever ensinar-vos. A forma como vocês entenderão a lição de hoje, dependera de alguns factores, que não somente do ponto de onde estão nas vossas vidas, mas também, do quanto vocês querem ser felizes, do quanto confiam nas vossas capacidades e em Deus e do quanto confiam nas minhas palavras.
Pouco tempo depois de ter conhecimento, desse palavrão - Dispraxia ou Transtorno do Desenvolvimento e da Coordenação- e ter percebido tudo acerca do que a comunidade cientifica descreve sobre essa condição, conheci também, outro palavrão - Índigo. Palavra que depois de algum estudo intenso, percebi que se juntava a outro grupo de palavras, como Cristal, Diamante, Esmeralda, Arco -Íris. Mas todas elas, já pertencem a uma comunidade espírita.
Confesso que demorei a perceber que a Dispraxia verbal ou motora, era vista pela sociedade, de hoje, como uma forma de explicar aos pais, que os nossos filhos eram diferentes da maioria, quando comparados, com crianças da mesma idade. Mas que a própria sociedade estava disposta a ajuda-los a serem iguais a todos os outros. Com terapias diversas e com esforço de todas as partes. Médicos, terapeutas, pais, educadores e crianças.
Por outro lado, a comunidade espírita, referia em todos os meus estudos, que esses grupos de diferentes crianças, estavam a ser enviados por Deus, para virem a terra com o intuito de provocarem mudanças profundas.
Na verdade, o meu menino Índigo, ou Dispraxico, hoje em dia prefiro dizer, o meu João, tinha começado a sua missão, muito cedo na sua curta existência. Por volta dos 4\5 anos, eu tinha sido já confrontada por uma medica, para considerar a possibilidade de eu ficar em casa a cuidar dele. Depois, já cá na Irlanda, acabei por me despedir, para poder proporcionar-lhe tudo, o que eu entendi ser o melhor para ele. Superei o medo de não vir a ter dinheiro e o universo deu-me tudo o que eu sempre precisei para me poder manter a educar os meus filhos, em casa. No fundo, como sempre quis, mas nunca tinha tido coragem de o admitir, por questões sociais e educacionais.
Um dos pontos, que continuo a achar que vim parar ao pais certo, depois que comecei a mudar de ponto......de vista, na minha vida.
Os meninos Índigos onde se podem incluir os dispraxicos, são crianças ''apenas'' com a missão universal, para despertar mentalidades, tendo obviamente uma missão pessoal, cada uma dessas crianças e ou adultos. Sim, há já adultos Índigos.
Para mim, são seres humanos que não precisam, no caso dos Dispraxicos, de estarem envolvidos em actividades físicas, por exemplo, para desenvolverem os seus dons naturais. (Sabem que acredito que nascemos com um dom natural para algo em particular, apenas muitos não acreditam ou ignoram a sua existência.) Percebi isso com o meu João.
Num dos meus estudos, descobri mais uma peca, que me fez todo o sentido juntar ao meu puzzle, que estava já começar a construir. Uma peca fundamental.
O facto de que somos nos que escolhemos os nossos pais, antes de nascermos!
Com o objectivo COMPLEXO, de que serão eles, que nos irão dar o que precisamos para crescer como seres humanos e seres espirituais; mas também, serão eles os que nos apresentarão os maiores obstáculos a serem derrubados POR NOS MESMOS.
Com esta peca do puzzle, na mesa, percebi assim, como e porque acontece a Dispraxia. Acontece, acredito, pelo facto de que independentemente dos dispraxicos, não terem tido pais e mães, nem crianças, que brinquem com eles, no exterior de uma casa ou apartamento, a verdade e que eles não precisarão dessas aparente dificuldades motoras ou da fala, para desenvolverem os seus dons, nas suas missões universais e pessoais.
Não quero com isto dizer, que as terapias diversas, não são benéficas. Apenas que a perspectiva de como se olha para elas, pode mudar consideravelmente e favoravelmente.
A missão dos Índigos, foi prevista com o intuito de um despertar de consciências. Por isso, eles (nos) termos corpos mais robustos, vidas, por norma, mais duras. Os Cristais, por sua vez, tem corpos esbeltos, por norma. Já tiveram alguém, ao seu redor, que veio abrir, caminho - um Índigo. Tem então uma missão, não tão dura fisicamente, mas as suas missões, são mais um continuar do caminho que já foi aberto, e dar uma profundidade, a família que escolheu. O meu Tomas!!!
O nosso corpo, concebido para ser uma espécie de maquina que transporta a alma, ao longo de uma vida com uma media de esperança de ''durabilidade'' de 70 anos, tem então que se adaptar a alma que o comanda. Espero que já comecem, assim, a perceber, o porque de que as doenças não são mais que alertas, ao seu condutor, nos portanto, de que o corpo, esta a ser negligenciado, na maioria das vezes. E sim, há bactérias que precisam de antibióticos! Mas acredito que a nossa saúde física depende, maioritariamente, dos seguintes factores:
1- Uma boa alimentação (vegetariana)
2- Exercício físico regular
3- Descanso diário médio de 8 horas
4- Boa higiene diária
5- Praticar a gratidão
A vida e uma oportunidade que Deus nos permitiu, de acordo com a nossa vontade, de crescermos espiritualmente, de evoluirmos, de sermos felizes!
Acreditem em mim. E se vos restarem duvidas, perguntem-se a vocês próprios, o porque das duvidas.
Se não conseguirem responder as vossas próprias questões, pecam ajuda, estudem, dediquem aquilo que Deus vos deu - tempo, mas não desistam de procurar as vossas próprias respostas, ate que tudo vos faca sentido.
No fundo, na lição de hoje, pretendo ensinar-vos que mais do que Dispraxicos, ou qualquer outra condição, física ou não; mais do Índigos, Cristais, Diamantes, Esmeraldas, etc., o que conta e que Deus permitiu-nos a cada um de nos, vivermos esta vida. Por isso, todos nos somos especiais e únicos, independentemente de estarmos inseridos numa categoria, ou num planeta.
PS. Aos meus filhos:
(E quando hesitarem, porque o tempo vos pode parecer escasso, lembrem-se de mim, e daquelas vezes, em que Eu vos dizia, agora não, que a mama esta a trabalhar. E tenho trabalhado muito, com o que vocês, meus filhos, me tem ensinado, juntamente, com o que tenho estudado em casa e mais aquilo que tenho aprendido na escola. Ou nos cursos que a mama vai, as vezes.)