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Procurando o 44

Procurando o 44

Um Antes e o Depois...

11.04.15

Ha muito tempo que vos quero escrever sobre o tema de hoje.

E o tema de hoje e sobre as mudanças de perspectiva, sobre algo que outrora, provocou profundo impacto, na nossa vida. Essa mudança de perspectiva surgiu em alguns assuntos, naturalmente e noutros, sem me ter apercebido.

Para vos explicar o que são mudanças de perspectiva e como acontecem, acho melhor exemplificar-vos, da mesma forma que o faço aos meus estudantes e aos meus pacientes.

1-Imaginem que vos vou mostrar 6 fotos das Pirâmides do Egipto.

2-Imaginem agora que 2 das fotos foram tiradas de helicóptero, mas uma ao nascer e outra ao por do sol.

3-Imaginem mais 2 fotos do meio das escadarias. Uma ao nascer e outra ao por do sol.

4-Por fim, imaginem mais 2 fotos que foram tiradas do solo. E novamente, uma tirada ao nascer e outra ao por do sol.

5-Imaginem agora que as Pirâmides do Egipto não passam de um qualquer assunto, da vossa vida.

Temos assim:

1- Apenas um mesmo assunto;

2- Três perspectivas diferentes de ver exactamente o mesmo;

3- Seis fotos diferentes, pois o factor externo, ou seja, o que não controlamos, esta lá, também, representado pelo nascer e por do sol.

Espero já estarem a perceber que todos os assuntos, podem ter sempre pontos de vista diferentes. Que isso dependera, do ponto em que cada pessoa esteja situada, na sua vida. Por isso, a importância de todas as pessoas e seus pontos de vista serem respeitados.

Hoje, percebo que estamos ainda numa sociedade muito negativista, no mínimo.

Hoje percebo cada vez mais a batalha que ainda tenho pela frente.

Desde que o João foi diagnosticado com Dispraxia, a minha vida e a nossa vida cá em casa, deu uma volta de 180 graus, ate ao dia de hoje.

Hoje já não sei se consigo continuar a gerir a pagina Dispraxia. Hoje percebo, que atrai o que estava a dar ao universo. Que não foi, nada mais, nada menos, do que um ponto de vista deturpado da vida e do universo. Mas atenção, precisei disso na altura, para chegar ate as conclusões e convicções com que vos escrevo hoje. Precisei passar por cada dia da minha vida, ate chegar ao dia de hoje, convicta de que foram o resultado de todos eles, que me ensinaram o pouco e o tanto, que agora sinto que e meu dever ensinar-vos. A forma como vocês entenderão a lição de hoje, dependera de alguns factores, que não somente do ponto de onde estão nas vossas vidas, mas também, do quanto vocês querem ser felizes, do quanto confiam nas vossas capacidades e em Deus e do quanto confiam nas minhas palavras.

Pouco tempo depois de ter conhecimento, desse palavrão - Dispraxia ou Transtorno do Desenvolvimento e da Coordenação- e ter percebido tudo acerca do que a comunidade cientifica descreve sobre essa condição, conheci também, outro palavrão - Índigo. Palavra que depois de algum estudo intenso, percebi que se juntava a outro grupo de palavras, como Cristal, Diamante, Esmeralda, Arco -Íris. Mas todas elas, já pertencem a uma comunidade espírita.

Confesso que demorei a perceber que a Dispraxia verbal ou motora, era vista pela sociedade, de hoje, como uma forma de explicar aos pais, que os nossos filhos eram diferentes da maioria, quando comparados, com crianças da mesma idade. Mas que a própria sociedade estava disposta a ajuda-los a serem iguais a todos os outros. Com terapias diversas e com esforço de todas as partes. Médicos, terapeutas, pais, educadores e crianças.

Por outro lado, a comunidade espírita, referia em todos os meus estudos, que esses grupos de diferentes crianças, estavam a ser enviados por Deus, para virem a terra com o intuito de provocarem mudanças profundas.

Na verdade, o meu menino Índigo, ou Dispraxico, hoje em dia prefiro dizer, o meu João, tinha começado a sua missão, muito cedo na sua curta existência. Por volta dos 4\5 anos, eu tinha sido já confrontada por uma medica, para considerar a possibilidade de eu ficar em casa a cuidar dele. Depois, já cá na Irlanda, acabei por me despedir, para poder proporcionar-lhe tudo, o que eu entendi ser o melhor para ele. Superei o medo de não vir a ter dinheiro e o universo deu-me tudo o que eu sempre precisei para me poder manter a educar os meus filhos, em casa. No fundo, como sempre quis, mas nunca tinha tido coragem de o admitir, por questões sociais e educacionais.

Um dos pontos, que continuo a achar que vim parar ao pais certo, depois que comecei a mudar de ponto......de vista, na minha vida.

Os meninos Índigos onde se podem incluir os dispraxicos, são crianças ''apenas'' com a missão universal, para despertar mentalidades, tendo obviamente uma missão pessoal, cada uma dessas crianças e ou adultos. Sim, há já adultos Índigos.

Para mim, são seres humanos que não precisam, no caso dos Dispraxicos, de estarem envolvidos em actividades físicas, por exemplo, para desenvolverem os seus dons naturais. (Sabem que acredito que nascemos com um dom natural para algo em particular, apenas muitos não acreditam ou ignoram a sua existência.) Percebi isso com o meu João.

Num dos meus estudos, descobri mais uma peca, que me fez todo o sentido juntar ao meu puzzle, que estava já começar a construir. Uma peca fundamental.

O facto de que somos nos que escolhemos os nossos pais, antes de nascermos!

Com o objectivo COMPLEXO, de que serão eles, que nos irão dar o que precisamos para crescer como seres humanos e seres espirituais; mas também, serão eles os que nos apresentarão os maiores obstáculos a serem derrubados POR NOS MESMOS.

Com esta peca do puzzle, na mesa, percebi assim, como e porque acontece a Dispraxia. Acontece, acredito, pelo facto de que independentemente dos dispraxicos, não terem tido pais e mães, nem crianças, que brinquem com eles, no exterior de uma casa ou apartamento, a verdade e que eles não precisarão dessas aparente dificuldades motoras ou da fala, para desenvolverem os seus dons, nas suas missões universais e pessoais.

Não quero com isto dizer, que as terapias diversas, não são benéficas. Apenas que a perspectiva de como se olha para elas, pode mudar consideravelmente e favoravelmente.

A missão dos Índigos, foi prevista com o intuito de um despertar de consciências. Por isso, eles (nos) termos corpos mais robustos, vidas, por norma, mais duras. Os Cristais, por sua vez, tem corpos esbeltos, por norma. Já tiveram alguém, ao seu redor, que veio abrir, caminho - um Índigo. Tem então uma missão, não tão dura fisicamente, mas as suas missões, são mais um continuar do caminho que já foi aberto, e dar uma profundidade, a família que escolheu. O meu Tomas!!!

O nosso corpo, concebido para ser uma espécie de maquina que transporta a alma, ao longo de uma vida com uma media de esperança de ''durabilidade'' de 70 anos, tem então que se adaptar a alma que o comanda. Espero que já comecem, assim,  a perceber, o porque de que as doenças não são mais que alertas, ao seu condutor, nos portanto, de que o corpo, esta a ser negligenciado, na maioria das vezes. E sim, há bactérias que precisam de antibióticos! Mas acredito que a nossa saúde física depende, maioritariamente, dos seguintes factores:

1- Uma boa alimentação (vegetariana)

2- Exercício físico regular

3- Descanso diário médio de 8 horas

4- Boa higiene diária

5- Praticar a gratidão

A vida e uma oportunidade que Deus nos permitiu, de acordo com a nossa vontade, de crescermos espiritualmente, de evoluirmos, de sermos felizes!

Acreditem em mim. E se vos restarem duvidas, perguntem-se a vocês próprios, o porque das duvidas.

Se não conseguirem responder as vossas próprias questões, pecam ajuda, estudem, dediquem aquilo que Deus vos deu - tempo, mas não desistam de procurar as vossas próprias respostas, ate que tudo vos faca sentido.

No fundo, na lição de hoje, pretendo ensinar-vos que mais do que Dispraxicos, ou qualquer outra condição, física ou não; mais do Índigos, Cristais, Diamantes, Esmeraldas, etc., o que conta e que Deus permitiu-nos a cada um de nos, vivermos esta vida. Por isso, todos nos somos especiais e únicos, independentemente de estarmos inseridos numa categoria, ou num planeta.

PS. Aos meus filhos:

(E quando hesitarem, porque o tempo vos pode parecer escasso, lembrem-se de mim, e daquelas vezes, em que Eu vos dizia, agora não, que a mama esta a trabalhar. E tenho trabalhado muito, com o que vocês, meus filhos, me tem ensinado, juntamente, com o que tenho estudado em casa e mais aquilo que tenho aprendido na escola. Ou nos cursos que a mama vai, as vezes.)

Permitam-se Ser Felizes!

Como??? Arrisquem em derrubar os vossos MEDOS!!!

Todos!!! Um a um....

 

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