A minha experiencia diz-me que não se pode ser Feliz se não se souber o que e estar ou ser grata.
Não me refiro a agradecer, mas sentir a gratidão no nosso coração.
Deixem-me explicar com um exemplo vivido há uns tempos atrás. Uma colega mudou-se para a que foi a sua primeira casa. Não tinha nada. Na altura dos seus anos, ofereci-lhe um par de candeeiros para o seu quarto. Ela agradeceu entusiasmada, embora eu tivesse sentido de imediato que ela não ficou contente. Tentou disfarçar. Disse-lhe obviamente que se ela quisesse os poderia trocar. De cor ou pelo que entendesse. Esperou umas duas semanas e acabou por faze-lo. Trocou-os por duas caixas.
Obviamente que aquilo que eu achava que ela precisava, não constava na sua lista de prioridades. E mais uma vez aprendi que talvez seja melhor perguntar sempre o que as outras pessoas desejam ter se estamos a pensar em oferecer-lhes algo. No entanto, aprendi mais do que esta simples lição. Aprendi que apesar da minha colega ter agradecido, ela não se sentiu grata, pelo que recebeu.
Esta sua atitude, fez-me imediatamente parar e procurar analisar se EU estaria a ser ingrata ao universo, pelo que sou e pelo que tenho. Será que estaria a sentir-me verdadeiramente grata por TUDO o que tenho e sou na vida?
Para mim, nunca se tratou de uma questão de falta de educação, o facto de ela ter trocado os candeeiros, mas de ingratidão. Não, não levei a mal. Não de todo. Mas inevitavelmente olhei para a vida da minha colega e percebi o porque de uma parte dos seus problemas. Ingratidão foi a resposta que me surgiu, inevitavelmente.
Quando estamos a viver em estados de negatividade media e profunda, não conseguimos perceber as coisas boas que nos acontecem. As vezes, ate as coisas maravilhosas que o Universo nos oferece. Não conseguimos! Temos já algumas expectativas, baseadas em medos diversos e ou ilusões e acabamos por não nos darmos conta de que acabamos de receber coisas boas. As vezes, tão pequenas como um telefonema de um amigo, de um filho, de um pai, de um neto, de um tio, etc, etc. Temos imensas dificuldades em percebermos e vermos o poder de pequenos gestos dos outros.
Esta semana, foi a minha vez de ser ingrata.
A minha mãe (minha procuradora) recebeu uma carta do meu condomínio para pagar mensalmente. Ela já me conhece, por isso ligou-me a avisar da data limite de pagamento e do valor. Não concordei com as condições de pagamento e precisava de pensar em como EU queria resolver a questão e o meu descontentamento. Fiz questão de lhe agradecer e disse-lhe que eu trataria do assunto, sem nada mais acrescentar. Afinal ela e minha mãe, não meu marido, com quem eu tenha que descobrir a resolução do problema. Ignorando as minhas indicações, por completo, ela foi pagar a minha conta. Sei que possivelmente fui também eu mal agradecida, ao Universo. Mas fiquei para lá de chateada com ela. Obviamente, não pelo acto em si, de ela ter pago a minha conta; mas antes, de ela não ter respeitado o facto, de eu ser uma adulta e ser suposto EU a resolver os meus compromissos, da forma que eu entendo, ser a mais correcta para mim.
Talvez, tenha sido exactamente aqui que eu e a minha mãe chocamos. Ela tentou ensinar-me a aceitar tudo o que me dão, sem questionar. Eu....bem, eu sempre questionei tudo e todos. Sempre que o sentia que o devia fazer. Apenas nesses momentos, mas sempre que o sentia. E por isso mesmo, por dar ouvidos e voz as minhas intuições, sem nunca perceber muito bem porque, as vezes, pago o preço....com familiares e amigos.
Porem, quero deixar bem claro, que estou grata ao Universo, por ter uma mãe que possa pagar as minhas contas. (Tenho imensos amigos que precisam de ajudar os pais, economicamente falando.) E que por isso, age com base no medo de que Eu, a sua filha, lhe traga algum tipo de problemas. Neste momento, estou numa fase de manifestar uma mãe menos preocupada comigo e mais preocupada com ela mesma.
Estarmos gratos, verdadeiramente gratos, faz-nos parar e pensar em todas as coisas boas e positivas que temos e somos. Por isso, desafio todos os que lerem este post a procurarem 3 coisas pelas quais estão gratas/os e colocarem diariamente na vossa pagina do Facebook. Vamos lá tentar ser positivos??? Vamos lá tentar perceber se faz diferença??? O desafio esta lançado!!!
Estou determinada sim, porque percebi a minha missão de vida.
Ser Feliz e ensinar a ser Feliz.
Assim sendo, continuo e cada vez mais acredito que sou uma professora da Felicidade.
Vamos lá aprender mais sobre como podemos caminhar rumo a dita Felicidade.
A forma mais fácil que aprendi a exemplificar será partir dos seguintes pressupostos:
1-Vamos acreditar que Deus será o nosso único professor, nosso mestre.
2-Vamos acreditar que todos somos os alunos.
3-Vamos acreditar que a vida e a escola.
4-Vamos acreditar que a matéria que o professor ensinar será e porque terá de ser diversificada.
5-Algumas lições serão fáceis de serem aprendidas outras, talvez, sejam mais complexas.
6-Aprender a ser Feliz dependera da capacidade de aprendizagem e esforço de cada aluno.
7-Aprender a ser Feliz dependera do querer do aluno.
Como costumo dizer, ter apenas vontade de fazer algo, não e fazer. Se não colocarmos acção numa vontade, ela não passara de isso mesmo, uma vontade. Se quisermos ter pão na mesa, ou colocamos acção em faze-lo, ou na ida ao supermercado ou padaria para o adquirirmos. Ele não vai cair do céu. E mesmo que alguém nos traga ou presenteei, isso não acontecera diariamente, certamente. Um dia teremos que colocar acção. E ainda que alguém nos traga diariamente o pão, nos nunca teremos a possibilidade de experimentar qualidades de pão diferentes, a menos que a pessoa o faca. Nunca nos encontraremos com um mundo de diferentes pessoas no supermercado, ou na padaria. Perderemos sempre a possibilidade de nos cruzarmos com pessoas que poderiam, por ventura, virem a colorir as nossas vidas.
As lições, muitas vezes, serão dadas por colegas, conhecidos, nossos familiares, pais, etc.
Muitas vezes, eles desempenharão o papel de ajudantes do professor, e será assim suposto, aprendermos algumas das mais difíceis lições de vida e de como alcançar a Felicidade.
Enquanto não aprendermos as lições que devemos aprender, não evoluiremos. Não estaremos preparados para continuar a aprender mais, nem melhor. Não poderemos. Não teremos essa capacidade.
Desta forma, será preciso PARAR e colocar acção na vontade de aprender a ser feliz. Ou seja, estudar!
Sim, perceberam bem, estudar.
Precisaremos de estudar as lições que se tornarem difíceis.
Teremos de as Analisar com muito cuidado. Analisar será então fazermo-nos variadíssimas perguntas.
Porque? Como? Onde? Com quem? De que forma? Para onde? Para que? Etc, etc, etc...
Dito isto, julgo ser agora mais fácil de entender, que a nossa capacidade de resolver os problemas que nos aparecem no dia a dia, não dependerão nunca dos outros, mas da nossa própria capacidade de analise e resolução desses mesmos problemas.
Se por exemplo, alguém me chama de mentirosa, gorda, etc., eu só reagirei mal, se acreditar que o sou de facto. Sempre que acreditamos nessas palavras, mesmo que eu não queira reconhecer tal em mim, ou que tenha medo de o admitir, a verdade, e que elas se doerem, então estaremos diante de uma lição a ser estudada.
Teremos então de parar e analisar porque nos magoaram aquelas palavras, vindas daquela pessoa.
Aprender a parar e analisar e quase tudo o que precisamos para aprendermos a sermos Felizes.
Ora já sabemos que na sociedade de hoje, torna-se cada vez mais difícil de nos permitirmos parar e analisarmo-nos, como sendo A Prioridade(!!!), na vida de cada um de nos, enquanto seres humanos.
Por isso, isto de ser feliz, esta ao alcance de todos, pode ser para todos, mas nem todos, se vão dar ao trabalho. Porque?
Para mim a resposta e simples. Hoje em dia, ninguém quer ter trabalho. Todos querem tudo pronto a fazer e a comer. Independentemente de nem se saber as consequencias do pronto a fazer e a comer.
Estamos numa sociedade facilitadora e não pensadora.
Por isso e que acredito que existem cada vez mais pessoas com depressões e pessoas infelizes.
Ser Feliz da trabalho!!!
Alguém quer aprender realmente a trabalhar em si próprio para ser Feliz?
Aprendi que os outros só nos podem magoar fisicamente.
Vamos lá fazer um exercício fácil, ok?
Vamos imaginar que vamos correr e caímos. Que fazemos? Se ficarmos estatelados no chão, se nos levantamos e continuamos ou voltamos para casa, independentemente do que façamos depois, a verdade e que caímos. Muito provavelmente ficarão lesões. Pequenas ou grandes. Se não as tratarmos imediatamente a seguir, vamos acabar por esquece-las e não lhes daremos a devida atenção. Não será o tempo a fazer-nos esquecer, mas a azafama do dia-a-dia. A ferida ficara lá, escondida, no nosso corpo físico, certo?
Descobri que o que se passa emocionalmente e exactamente a mesma coisa. Assim sendo, sempre que alguém nos ''toca'' na ferida que não foi devidamente curada, numa qualquer ''queda'', ela vai doer e nos vamos culpar os outros.
Não sabemos fazer de outra forma. Não nos ensinaram diferente. Mas hoje, eu estou a ensinar aqueles que querem aprender mais e melhor. Aqueles capazes de irem e verem mais alem.
Sempre que alguém nos faz tirar do serio e ou nos magoa, será então, a partir de hoje, tempo de parar e limpar feridas.
Será tempo agora, de aprender a procura-las correctamente, identifica-las e cuidar delas. Falo das feridas emocionais, obviamente.
Os outros serão então os chamados espelhos.
Espelhos porque eles serão um reflexo do que precisaremos de cuidar e tratar. Um lembrete constante.
Tratar as feridas nem sempre e fácil. Na verdade e quase sempre bastante difícil.
Temos vários medos, que por sua vez, dão origem a muitos sentimentos de culpa.
Lidar com medos e culpas, pode ser dificílimo e extremamente duro.
Podemos começar sempre com o mesmo tipo de perguntas. O que foi dito que me fez doer cá dentro? Que palavra? Que frase? O que senti? Raiva, frustração, medo, angustia, culpa?
A verdade dói sempre. Muitas vezes, os outros dizem-nos exactamente as verdades que jamais queremos ouvir e muito menos admitir a nos mesmos ou aos que nos rodeiam. Mas o tratamento, passa muitas vezes, por identificarmos que tipo de ferida temos, onde esta e qual o ''medicamento'' a tomar. Quando falo em medicamento, falo em usar compaixão, bondade, desculpabilização, Amor por nos mesmos, em primeira instancia. Como trataremos dos outros, sejam eles quem foram, acabara por ser uma consequencia, do resultado do nosso próprio tratamento.
Há acontecimentos que as pessoas tem repetidamente nas suas vidas, para que aprendam e evoluam enquanto seres humanos e seres espirituais. Enquanto a lição não estiver aprendida, o acontecimento voltara a repetir-se. Será o teu caso?
Lembro-me de um acontecimento meu.
Lembro-me do de uma amiga que desde há uns meses largos, não paravam de lhe morrer amigos e nem assim ela percebia que ela própria estava apenas a respirar e a comer. Que já tinha também ela, deixado de viver há muitos meses.
Lembro-me de outra amiga que passou anos a trabalhar uns meses e a ficar desempregada logo a seguir. Repetidamente isto acontecia-lhe, pois também ela não se achava merecedora de uma vida boa e feliz.
Sei que as três tínhamos algo em comum: O medo!
Medos diferentes e vários. Mas ainda assim medos.
Inseguranças. Sentimentos de não acreditar que tudo vai correr bem e pelo melhor.
As vezes, os nossos medos são pequenos, outras vezes, médios, e outras ainda, são de tamanho XXL.
Quando resolverem permitirem-se serem felizes e acreditarem que vale a pena, se não conseguirem sozinhos, pecam ajuda.
Médicos, psicólogos, terapeutas holísticos, professores da felicidade....a escolha será sempre vossa!
Estou com gripe e completamente afónica e sei bem porque.
Mas vou apenas falar sobre o porque de estar afónica. A semana passada, na sexta-feira a professora do Tomas veio ter comigo e dizer-me que ele não quer aprender. Que e preguiçoso. Uma parte de mim, confesso, sem ponta de orgulho, quis apertar-lhe o pescoço, a outra olhava para ela com ar de quem já sabia disso e portanto, nada estava a ser novidade. Porque há meses, que na verdade, eu já sabia disso.
Para qualquer criança o começo de escola pode ser difícil de lidar. Para o Tomas foi exactamente assim. Extremamente difícil. Se tivermos em conta que estamos a falar de uma criança de 4 anos, que aparentemente esqueceu todo o inglês que aprendera durante, o ano lectivo anterior na pré-escola, durante 3 horas por dia, percebemos que poderiam existir realmente algumas dificuldades, na adaptação a escola.
O Tomas e um puro menino cristal. Tem já 5 anos, mas quem o conhece, apercebe-se das, ainda, existentes dificuldades na fala. Prefere comer fruta e legumes do que carne ou peixe (para alem das famosas salsichas e dos famosos douradinhos ihihihi). Come cenouras e tomates, com o mesmo prazer que um chocolate. Não gosta de multidões e mostra-se sempre bastante sensível aos barulhos dos electrodomésticos e afins.
A professora pediu-me para falar com ele e para implementar um esquema de recompensas, sempre que ele fizesse as actividades na escola, como os outros meninos.
Assegurei-lhe que falaria com ele. E assim o fiz.
Uma coisa que aprendi na minha vida enquanto mãe, foi que ninguém conhece melhor os nossos filhos do que nos, as suas mães. Nos, aquelas, que acredito que eles escolheram, por sermos capazes de os ajudarmos e ao mesmo tempo, termos em nos, as fraquezas que eles precisarão de ultrapassar, enquanto seres humanos.
Não concordo em nada com o sistema de recompensas, nos termos que me foi apresentado. Como ser humano e como mãe, não quero pedir ao meu filho que aprenda algo que ele não quer. Isso seria ir contra tudo em que cada vez mais acredito. Acredito que nos devemos guiar pelo que realmente sentimos que queremos. E ele esta numa fase de não querer aprender o que quer que seja que a professora lhe esteja a querer ensinar. Talvez ela não se tenha apercebido que ele esta a aprender inglês, antes de aprender as letras e os números. Afinal ele acabou de fazer 5 anos há um mês...Pelo Amor de Deus, deixem-no brincar!!!
A escola aqui e obrigatória aos 4/5 anos, por isso todo o processo foi gradual e normal, devido a idade dele, mas também muitíssimo penoso, para ele e para mim. Lembro-me de uma amiga, me ter relembrado para o imaginar a ir para a escola a rir. Tinha-me esquecido do quanto a nossa mente pode ser poderosa. Ainda que saibamos das coisas, as vezes, as emoções são responsáveis pela falta de clarividência, das nossas acções e comportamentos.
Sinto-me extremamente grata a Deus, por nos ter trazido ate aqui, a mim, que vim sem receios e ao meu filho João, um puro menino Índigo, que acabou por abrir caminho para o Tomas. E quem conhece a historia do João, sabe do que falo. O Tomas tem 4 adultos profissionais em diferentes áreas a trabalhar com ele. (Ao escrever esta ultima frase, senti-me ainda mais inspirada, a colocar mais acção nas minhas actividades, cá em casa, com o Tomas.) O Tomas tem a professora, uma professora de apoio ao inglês (4 horas por semana), uma SNA (assistente para necessidades especiais, que trabalha como sendo uma ponte entre ele e a professora, e que apesar de não lhe ter sido atribuída, a escola tem possibilidade, este ano, de a ter para quando ele precisa) e a terapeuta da fala (uma hora por semana).
Não me acredito que uma criança com as mesmas características do Tomas, em Portugal, tenha todo este tipo de ajudas, e sem muito menos pagar um único euro. Reafirmo, sinto-me extremamente grata a Deus.
Ainda assim, não vou pedir ao meu filho que queira mudar o que ele esta a sentir. Não lhe vou dizer que queira aprender mais e melhor, ou com mais afinco. Não o vou pressionar. Acredito que cada um de nos, tem o seu próprio tempo de aprendizagem e que cada um de nos nasceu com um dom especifico.
O Tomas adora cozinhar e ajudar o pai nas tarefas ''ditas'' de homens. Por isso, resolvi antes inspira-lo a querer aprender a ler e a escrever. Expliquei-lhe que a escola dele, aos meus olhos, e apenas, um sitio onde ele tem amigos para brincar e onde ele pode aprender a ler e a escrever, para ajudar-me nas leituras das receitas e nas actividades com o pai.
Ontem a professora veio ter novamente comigo a dizer-me que ele tinha trabalhado imenso e que ela estava muito contente com ele.
Não precisei de lhe dar nada em troca para ele fazer o que eu acredito que e importante fazer. Apenas a motivação certa. Procurei nele o que ele gosta e inspirei-o a querer apenas aprender mais sobre o que ele já gosta. Tão simples como isso. A recompensa que lhe dei? A própria alegria dele em querer aprender pelos motivos certos.
Não e isso que todos queremos? Quando aprendemos algo que realmente queremos, não custa estudar. O importante e percebermos o que gostamos de fazer na vida. O Tomas, bem, para já, ele gosta de cozinhar e aspirar e serrar madeira e fazer furos.
O que tem isto a ver com o facto de eu estar afónica? O facto de ter sentido que queria ter uma reunião com a escola do Tomas e depois ter desistido de o fazer, explicando-lhes que se ele não quiser aprender o que a escola lhe quer ensinar, que por mim estará tudo bem. Que acredito que cada criança tem o seu tempo de aprendizagem e que não nascemos todos para sermos engenheiros e doutores. Mais, que apenas quero que os meus filhos sejam felizes. Sejam eles o que forem profissionalmente, apenas lutarei para que eles adorem as suas profissões, tal como eu adoro a minha.
(PS. Já pedi a professora uma reunião para daqui a 2 semanas.)
Em tempos senti que nunca iria ganhar o Euromilhões.
Desde muito nova que me habituei com os comentários irónicos das pessoas, que me iam dizendo, que eu só não acertava no Euromilhões. Sempre disse que sentia que nunca o iria ganhar, que a ideia nem me afectava, e que se contam pelos dedos das mãos, as vezes em que joguei nesse jogo, ou noutros semelhantes. E sempre que o fiz foi por pura carolice. Por puro divertimento e no fundo, também, confesso, para me convencer que os meus pressentimentos, estavam certíssimos, acreditando assim que o marido, ia entender de uma vez por todas que tudo o que viéssemos a ter na vida, seria sem qualquer influencia de dinheiros de jogos e afins. Não me lembro da quantidade de vezes, que disse a amigos e familiares, que o meu dom, não era para ganhar o Euromilhões, o Totoloto, etc.
Estava errada!!!
Sim, e verdade, as vezes, também me engano. E faço questão de o dizer sempre.
Sou um ser humano e por inerência, um ser humano que erra, como qualquer outro, no mundo.
Sou médium por intuição e isso tem riscos. Riscos estes que, hoje em dia, estou disposta a dar o meu corpo as balas, como se costuma dizer, na gíria.
Existe uma expectativa agarrada a ideia de ganhar o Euromilhões. Pensa-se que, as pessoas que ganham no Euromilhões, passam automaticamente a serem felizes.
Ora o que faz criar uma expectativa, no ser humano, acredito que seja uma necessidade que reside escondida na nossa mente; e da mesma forma que acredito que a consequencia dessa expectativa não alcançada, leva a uma frustração. Quanto maior for a nossa necessidade, maior será a expectativa e por conseguinte maior será a frustração.
Quem conseguir perceber este paragrafo, esta a meio caminho de chegar a felicidade.
Entretanto sofre-se muito, ate perceber o que fazer.
Eu percebi o porque de sentir que nunca iria ganhar o Euromilhões.
Acredito hoje, que sempre soube que nunca iria precisar de ganhar o jogo, para ser feliz ou ter o que quero e preciso, para mim e para a minha família.
O dinheiro e importante, mas relativo.
O que pode ser para mim importante, pode não ser para nenhum dos meus amigos.
Percebi que nunca seremos felizes com o que temos, pelo contrario. Quereremos sempre mais e nunca estaremos satisfeitos. Simplesmente porque a felicidade não vem realmente de algo que se tenha, mas do que se E enquanto ser humano.
Quando aceitamos o que somos realmente, passamos a ser felizes. Simplesmente isto.
O caminho para a felicidade passa então por nos aceitarmos a 100%.
Sermos corajosos para aceitarmos todas as nossas imperfeições. Que depois de reflectirmos chegamos a conclusão que são muitas, mas não tantas como inicialmente se pensa. E, efectivamente, um caminho muito duro.
Há muitos anos que digo que se ganhasse o euromilhões, mesmo não jogando, partilharia uma parte desse dinheiro, com as pessoas que entenderia. Dependendo também do montante, claro.
Hoje, depois de ter percebido como se ganha no Euromilhões, tenho tentado, repartir com os meus amigos, o premio gigantesco que ganhei. O engraçado e que eles nem se são conta disso.
Cada uma das pessoas com quem eu tive o prazer de conviver de alguma forma, trouxe-me grandes ensinamentos. Independentemente, de o ter reconhecido, na altura ou apenas a posteriori. Todas elas foram e são as oportunidades perfeitas para o meu crescimento interior. Todas elas deram o seu contributo, para que eu pudesse chegar aqui, hoje, exactamente da forma, como me vejo ao espelho, ou seja uma mulher Feliz.
No ano que passou, fui premiada com o facto de poder ter tido, na minha vida, três pessoas especiais, com as quais pude abrir-me e me deram abertura, para falarmos abertamente de algo tabu, ainda na nossa sociedade. Sexo.
Falar sobre sexo esta em mim, como sendo tão importante e natural, como trocar ideias de receitas com as minhas amigas. Falar sobre mitos que ainda insistiam em fazer parte dos meus antigos ''macaquinhos do sotao'' foi o virar de pagina, que estava a faltar na minha vida. Na altura, ainda não sabia que amava o meu marido incondicionalmente e por isso ainda não existia uma confiança a 100% nele.
Fiquei seriamente traumatizada como as coisas decorreram no parto do primeiro bebe que perdi, as 28 semanas. E sexualmente falando, nunca mais fui a mesma. Fechei-me por completo. O meu marido, sem saber como reagir a minha própria dor, percebeu a minha mudança, mas nunca teve a coragem de me fazer qualquer tipo de pergunta. Respeitou de tal forma, o meu sofrimento, que nem por sombras, se atreveu a questionar. Por medo, acredito. Medo de me ver sofrer, mais do que já tinha visto. Porem, a nossa falta de coragem, fez com que a nossa vida sexual se tornasse monótona e sem graça. Na altura da minha profunda depressão, chegamos a estar quase 3 meses, sem sexo. E apesar de ele ter sido e ser o meu melhor amigo, o meu confidente, o meu amante, o meu marido, apesar de eu o adorar, a dada altura da nossa vida, eu achava, que sexo depois de tantos anos juntos, uma vez por mês, não era mau. Imagine-se, isto!!!
Comecei a recuperar da depressão, com a ajuda de uma terapeuta de Aconselhamento, de tal forma, que ao final de três anos, o meu marido começou a dizer que esse dinheiro, foi o dinheiro mais bem usado, que eu jamais tinha gasto. A medida que eu ia recuperando a minha auto-estima, a minha vontade sexual ia subindo. A medida que eu fui ficando mais e mais alinhada com o universo, mais equilibrada, ou seja, Feliz, sexualmente, ia mudando também. Mas desta vez, para melhor. A medida que me ia descobrindo e cicatrizando feridas, fui-me permitindo baixar armas e começar a falar sobre o que se tinha passado comigo. Falei sobre os meus traumas. Desabafei.
Eu quis mudar. Quis ir mais alem. Comecei, de certa forma, a querer recuperar o tempo perdido. O que fazia confusão a ele e as minhas amigas, e confesso, que a dada altura, a mim também, era que eu queria sexo, diariamente. Percebi que essa parte, ainda não estava alinhada, em mim. Não estava equilibrada. E percebi que ainda havia coisas a serem ditas e conversadas. E a verdade e que eu estava certa. Contudo, uma das coisas que ninguém percebeu claramente, na altura, foi o facto de que eu, tinha imensa energia, porque simplesmente eu não a desperdiçava, sendo alguém diferente de mim própria. Como passei a por-me em primeiro lugar, na minha vida, isso deixa-me com muito mais energia, no final do dia. E isso faz com que esteja apenas mais predisposta para algo que simplesmente me da prazer, que e fazer sexo. Faz-me sentir viva. E quando me sinto viva, sinto-me ainda mais Feliz. E quanto mais Feliz me sinto, mais viva me sinto, também. Sim, exactamente, como uma bola de neve.
E numa leitura descontraída, a sugestiva ideia, de uma caixa do sexo, destacou-se. Conversamos sobre isso, rimos imenso e agora, acho que já precisamos de uma maior, ou uma segunda...
Desde sapatos, lingerie, pétalas de rosas (falsas), brinquedos sexuais, loções de massagem, mascaras, penas, gravatas, velas, etc., tudo e permitido incluir, na nossa caixa do sexo, desde que ambos aceitemos.
Estou ciente que pode chocar os mais conservadores. Quando não se esta habituado a falar abertamente de sexo, pode ainda assim fazer um pouco de confusão, mas a verdade e que a minha caixa do sexo, tem sido uma fonte de inspiração a algumas amigas, conhecidas, pacientes e desconhecidas. Tenho amigas que já me falam sobre isso abertamente e que já me dizem que a minha caixa do sexo, tem sido tema de conversa entre elas. Tenho sido uma fonte de inspiração. Exactamente o que pretendo e quero ser. E se a minha caixa do sexo serve de pretexto, para se dar um passo em frente na busca da Felicidade, então sei, com toda a certeza, que estou no caminho certo. Sendo eu mesma e partilhando as minhas experiencias de vida, com os que me dão o privilegio de conviverem comigo ou me ''lerem''.
Já me desgastei com a vontade de querer mudar os outros. Toda entusiasmada com a minha própria mudança, desejei conseguir ajudar a mudar os outros, também. Comecei a faze-lo gratuitamente e a todos com quem me ia cruzando. Fracassei e percebi rapidamente que o que de mais precioso tenho, são o meu tempo e a minha saúde. Percebi que quero trabalhar para me sentir realizada profissionalmente, mas que não o poderia continuar a fazer de forma gratuita. Queria colocar um valor. Se eu não conseguisse valorizar o meu trabalho, isso quereria dizer que eu acreditava que ele não valia nada. Tudo o que aprendi estou agora disposta e preparada para ensinar. Tal qual um professor de natação.
Quantos de nos pagamos para aprendermos a nadar? Se e assim tão fácil, porque raio colocamos os nossos filhos, na natação? Não sabemos nos, também, nadar? Mas então, porque não lhes ensinamos nos mesmos? Um professor de natação, pode dar aulas individuais. A diferença de dar aulas em grupos, e que em grupo torna-se mais barata, ainda que mais demorada essa aprendizagem. Podemos sempre alegar, que lhes faz bem, que fazem exercício físico. Ir ao parque jogar bola com eles, também. Ou saltar as cordas com ela, bem no meio do quarto dela. Fazemos o que acreditamos ser o melhor, para vermos os nossos filhos felizes, certo? E nos? E se valesse mesmo a pena, pagar para aprender a ser Feliz? Alguém estaria disposto a faze-lo? Foi essa a pergunta que me fiz cá na Irlanda. Sabem que mais? Eu descobri a resposta. Alguns. Tal como aprender a nadar, nem todos estão dispostos a querer aprender a serem felizes. Tal como o medo da agua, existem medos e colocam-se obstáculos.
Sou uma Terapeuta Holística que Ensina a ser Feliz!
Quando encontrei a Felicidade em mim, e por conseguinte, na minha vida, quis fechar-me de tudo e todos o que me tinham acompanhado ate essa data. Foi como ganhar na lotaria e num primeiro momento, pensava em não partilhar esse ''segredo'' com ninguém. Da mesma forma, que dinheiro nenhum traz felicidade, também aprendi rapidamente, que se não partilhasse com os outros, o como se pode chegar a Felicidade, eu não seria verdadeiramente Feliz. Porque quando se sente a verdadeira Felicidade, deseja-se que o Mundo aprenda e possa fazer o mesmo.
''Imagine''....dizia John Lenon.
Como faço, então? Começo por falar com os meus clientes colocando-lhes algumas questões. Poucas, pois não preciso de muitas, numa primeira abordagem. A primeira consulta tem uma duração de duas horas. A partir dai, são por regra, apenas de uma hora. Dou trabalho de casa, para ajudar na rapidez do processo. Não me interessa, minimamente, que quem me procura gaste muito dinheiro, em consultas. Não faço isto por dinheiro. O tempo de aprendizagem, depende da pessoa, o quanto quer realmente mudar. Sim, mudar. Se a pessoa, vem ate mim, e porque não e feliz, certo? Se quer aprender, então e porque não esta Feliz e quer aprender. Aprender, passa por mudar de hábitos de pensar e agir. E um processo, não e uma pastilha milagrosa, que todos procuram, mesmo sabendo não existir. E possível aprender a ser Feliz! Já tenho provas disso e a primeira sou EU!
Quem acredita, na minha mudança? Os que realmente me conheciam e os que me conhecem ainda. Os meus AMIGOS e os meus familiares mais próximos. Os outros ainda estão na duvida. São os que precisam de ver para crer. E natural e normal, nos seres humanos. Cada um tem o seu próprio tempo. Não me incomoda.
Imaginem agora, esta conversa entre duas amigas:
''-Olá, por aqui sozinha, então os teus meninos, onde estão?
-Olá, estão a aprender a nadar, enquanto isso, eu vim tomar um cafezinho. Que bom, encontrar-te aqui. E tu como, estas?
-Estou óptima. Estou a aprender a Ser Feliz! (...) ''
Imagino as diferentes reacções, ao lerem este pequeno fruto da minha imaginação. (ou não!)
Mas acredito que aprender a ser feliz, e tão importante quanto aprender a nadar!
Para mim, enquanto terapeuta holística, acredito que o corpo humano, funciona como uma maquina. Imaginemos um carro, como exemplo simples. Se não colocarmos o combustível certo no carro, a maquina não funciona. Se estiver parado muito tempo, poderá ter problemas em trabalhar de novo. Se não cuidarmos dele exteriormente, com limpezas periódicas, ele ganhara ferrugem mais rapidamente, com toda a certeza. Se não cuidarmos deles regularmente com revisões, eles irão avariar.
Para explicar de forma simples, o corpo humano, funciona de forma muito parecida. Cuidando do nosso corpo, da mente e alma, as possibilidades de doença serão drasticamente menores. Não deixarão de existir, pois o nosso corpo será sempre uma maquina e nos seremos sempre seres humanos. Seres imperfeitos, portanto. Mas o que tento dizer, e que o corpo adoece, também e na maior parte das vezes, sempre, quando e porque a mente não esta bem!!! Quando não nos alimentamos correctamente, não praticamos exercício físico, não temos cuidados com a nossa higiene e não cuidamos da nossa mente. A novidade? E que as pessoas não se vêem como um todo. Infelizmente, as pessoas ainda acreditam que TER e mais importante que SER. As pessoas acreditam que TEM um corpo. Eu acredito que ''EU'' SOU o que escolhi SER. Um SER HUMANO composto por corpo, mente e alma. Basicamente, uma terapeuta holística trabalha com o Ser Humano como um todo, de forma não cientifica. Existem inúmeras terapias holísticas diferentes e acredito que cada uma delas funciona, na sua essência, ainda que de formas tão distintas, umas das outras.
Com os meus clientes, eu trabalho, os seus passados, nos seus presentes, com vista a um futuro Feliz.
No meu trabalho, eles são os artistas. Eu ajudo-os, ensinando-os apenas, com as ferramentas que conheço existirem. São eles que pintam as suas próprias telas, com os pincéis que passam a ter, a disposição. Como cada um terá a habilidade de pintar depois? Como cada um vivera com a informação depois? Isso já será da responsabilidade de cada um deles. Tal como uma professora de natação, certamente diria, e eu, enquanto professora da Felicidade, acredito que, os melhores alunos, serão sempre os mais aplicados, os que enfrentarão as dificuldades, sem nunca pensarem em desistir, os que mais praticarem, serão, sem duvidas, os que obterão melhores e mais rápidos resultados. Serão esses, os que encontrarão a Felicidade e os que a saberão inteligentemente manter.
Esta semana, enquanto trabalhava com uma cliente, ela manifestava claramente algumas inseguranças, pelo facto de ''ser gorda''. Depois de termos trabalhado noutro sentido, fiz questão de lhe transmitir o seguinte, relativamente a essa ideia, que ela lançou, durante a nossa conversa: '' Não te esqueças que o que nos define, sempre será o que nos somos e nunca o que temos. Tu não és gorda. Tu tens, acreditas tu, quilos a mais. E tudo o que temos, podemos perder. '' Podia dizer que não sei ao certo, o impacto que as minhas palavras tiveram nela. Mas estaria um pouco longe da verdade, pois sinto, que tiveram mais significado do que 100 dietas. Porque? Porque sei que a fiz parar e pensar, que ela e muito para alem do que aquilo que vê no espelho.
Ao mesmo tempo, o meu filho adolescente, veio hoje para casa, depois de ter estado a falar com uns vizinhos, com o seguinte: '' Mãe, os nossos vizinhos dizem que só lhes falta uma coisa para serem felizes. Que tem uma casinha, um carro, um animal de estimação, um trabalho seguro...'' Aproveitei a excelente oportunidade que o universo me trouxe, e estive duas horas a conversar com o meu filho de 15 anos. Expliquei-lhe o que tinha já explicado a minha cliente. Que eles provavelmente achavam que eram QUASE felizes, porque achavam que TINHAM exactamente quase tudo, o que desejavam na vida.
-''Filho, sabes porque a mãe e Feliz? Porque eu SOU!!! Eu SOU a mãe que quero, SOU a filha que quero, SOU a amiga que quero, SOU a profissional que quero. SOU tudo aquilo o que sempre quis SER. Por isso e que SOU um SER humano e erro, como tu.
A diferença em ser ou não Feliz, esta, na minha opinião, exactamente aqui. Em ter a coragem de aceitar as nossas imperfeiçoes, enquanto seres humanos que erram. Que depois de sermos tudo aquilo que queremos, não podemos ser outra coisa, que não Felizes, independentemente do que tenhamos ou não.
-'' Mãe, acreditas que as pessoas podem mudar? Tu acreditas de tal forma, no que dizes, que desde que mudaste eu sinto que mudei também e sou muito mais feliz. E o pai, também.''
-''Acredito que cada um tem o seu tempo para mudar. Acredito que o que importa e passar a linha da meta. Não interessa quem chega primeiro. O que interessa e chegar, tal como uma maratona. O que importa e não desistir. Não há vencedores, nem vencidos. Mas acredito, que não basta inscrever-se para a prova, se não começares a correr, a partir para a acção, não vais sair de onde estas. Acredito nisto.''
-''Mae tenho tanto orgulho em ti.''
-''Eu também, meu filho, eu também. Em mim e em ti.''
Mas por que raio as pessoas não tem o direito de mudar de ideias?
Onde esta escrito que não podemos mudar de ideias, tantas vezes, quantas quisermos?
Há já algum tempo que me tinha deparado com estas questões. Hoje, finalmente dei mais um passo, na direcção que quero seguir, ou seja, em frente. Fui acusada de mudar de ideias com frequência. Pedi um exemplo. Foi-me dado. E respondi a verdade, que no caso especifico eu não tinha mudado de ideias. E não tinha, mas fiquei a pensar, porque raio, acham os outros e achei eu, durante tanto tempo, que mudar de ideias, e mau? A velha pergunta voltou a vir ao de cima, hoje, na minha cabeça. Mas desta vez, foi diferente e percebi claramente a resposta. Voltei a falar com a pessoa e agradeci-lhe imenso por ter trazido isso, de novo a minha vida, pois desta vez, achei as respostas, ou pecas, que faltavam nesse puzzle.
Percebi que mudo e continuarei, SEMPRE, que EU acredite que mudar de opinião, ira contribuir para a minha Felicidade. Mais, que sempre que eu mudo de opinião, significa que valorizo mais a minha Felicidade, do que o meu orgulho. Quando me deparei com esta minha verdade, que nem sequer me tinha dado conta, o meu coração quase que explodia de alegria e contentamento. Percebi que cada vez que ensino os meus filhos a perceberem, analisarem e ultrapassarem o orgulho, pois ele machuca apenas quem o sente, estou no caminho certo, daquilo que e o meu entender de boa educação, para os meus filhos.
Colocar-me em primeiro lugar como pessoa, não e mais que isto mesmo, ensinar aos meus filhos, o que EU acredito que e importante e os valores em que EU acredito.
Sempre que colocamos os outros, inclusive, os nossos filhos e pais, a frente da lista de prioridades, da nossa vida, acabaremos por culpa-los, aqui e ali, como que se os responsáveis, dessa escolha errada, não fossemos, apenas nos. Por isso, berramos, gritamos e ficamos zangados com eles. Porque estamos a lidar com a nossa frustração, criada apenas pela necessidade que eles agissem, em conformidade com o que nos planeamos, quando escolhemos erradamente, coloca-los na frente do nosso leme, da nossa vida.
Não e fácil mudar. Mas e possível e deveras compensador.
Acredito que o orgulho pode trazer-nos tantos problemas psicológicos, como físicos.
Mudar de opinião, e sinal de progressão, de um caminhar em frente, de mudança.
Depois do Natal e do Ano Novo, quase todos temos, nas melhores das hipóteses, umas gramas a mais.
Ficamos a descansar, na ''morrinha'', no quentinho do sofá, a ver uma quantidade desmesurada de televisão ou filmes, que ansiamos por ver e acabamos por nunca ver. Nesta data, recuperam-se tradições, e permitimo-nos descansar. Ou não, digo eu. Algo, que sei lá eu o porque, esta fora de moda fazer. Suspeito que o medo (este malvado, outra vez!) de que nos considerem preguiçosos, faz com que não nos sentimos confortáveis em faze-lo. Descansar e quase pecado! Temos que estar sempre a fazer qualquer coisa, a bulir. Quanto mais não seja, porque parar e não fazer nada, pode ser perigoso. Não vá lá a nossa mente começar a pregar-nos umas valentes partidas e começarmos a pensar na nossa própria vida. Bolas, ufa, livra, sai.... Isso, nem pensar!!! Pode ser muito doloroso e esta e que e a verdade. E tem razão, pode e e mesmo!
Podemos começar a pensar que temos mais umas gramas, e que não nos apetece fazer exercício físico, nem dietas ou afins. Quando nos olhamos no espelho e achamos que temos peso a mais, significa, acredito eu, que estamos a ser negligentes com nos mesmos. Com o nosso corpo e a nossa alma.
Significa que não estamos a ter Coragem que queremos na nossa vida. De falarmos sobre o que realmente nos perturba. Seja com os outros ou com nos mesmos. Temos receios, medos e deixamos que eles vençam dia após dia. Sentimo-nos assustados e inseguros com nos mesmos, seja inconscientemente ou conscientemente. Sentimos que precisamos de mais protecção, mas aquela que poderíamos dar a nos mesmos, esta a ser negligenciada. Por isso, para obter esse desejo de protecção, protegemo-nos, refugiando-nos na comida, nos doces, nos chocolates, no álcool, no tabaco, nas drogas. etc. O que só faz piorar ainda mais e cada vez mais, o nosso estado físico e mental.
A esta altura, a culpa junta-se a todos os sentimentos negativos, juntando-se assim e também '' a essa festa''. Começamos a culparmo-nos pelas nossas fraquezas. De não termos sido capazes de termos dito NÃO a comida, aos chocolates, aos doces, ao tabaco, as drogas, etc. Começamos logo a pensar em fazer dietas e gastamos o que eu considero uma das duas coisas que mais precioso temos: Tempo!
Ignoramos, quase sempre, o que realmente esta por trás de todo o excesso de peso, porque dói muito mais, sentir e perceber a verdade, de admiti-la também, e de facto isto quase todos sabemos. Por isso, evitamos saber a verdade com...medo!
Depois de reconhecido o medo e pensarmos a fundo, de onde veio e o porque, começamos então a desbloquearmo-nos. As vezes, não conseguimos faze-lo sozinhos e precisamos de pessoas como psicólogos, ou como eu. Pessoas que nos ajudem a perceber os porquês, para depois conseguirmos seguir em frente, não sentindo, qualquer necessidade de nos refugiarmos na comida, etc.
Vamos deixar as dietas de parte, por uns tempos, e tentar perceber o que nos leva a ''drogar'' com comida ou algo mais, no primeiro instante, sim?
Por isso, assumi no outro dia, que hoje em dia, sou uma Terapeuta Holística, uma Professora da Felicidade, porque hoje em dia, ensino, os meus clientes na busca da felicidade deles. Nem mais, nem menos.
Por isso, não trabalho com qualquer pessoa, só as que realmente querem ser felizes.